• Mercados amanhecem em alta no segundo e último dia do simpósio do Fed em Jackson Hole
  • O interesse principal é o pronunciamento de Powell, presidente do Fed, que deve dar sinais de quando vai começar o processo de redução de estímulos
  • Hoje sai o indicador de inflação preferido do Fed, o deflator de gastos com consumo, que é chave para saber para onde vai a política monetária dos EUA
  • Aqui no Brasil, segue a discussão sobre precatórios e volta a preocupação com a conta de luz mais cara pela falta de chuvas

No segundo dia do simpósio de Jackson Hole, investidores continuam de olho em possíveis sinais de quando o Federal Reserve (Banco Central americano) deve começar o processo de redução de estímulos. Enquanto isso, os mercados amanhecem positivos: futuros do S&P sobem 0,30%, futuros do Nasdaq sobem 0,35% e Euro Stoxx sobe 0,04%.

Powell speaks. No último dia em Jackson Hole, mercados aguardam o pronunciamento de Jerome Powell, presidente do Fed, no evento. O interesse principal é saber como a autoridade vai agir para equilibrar os dois lados da balança: enquanto a recuperação econômica e a inflação mais alta são pontos que justificam a redução de estímulos, o avanço da variante Delta ameaça a reabertura e complicou a decisão.

As atenções aumentaram ainda mais (se é que isso era possível) depois de membros do Fed defenderem publicamente ontem que já está na hora de reduzir as compras de US$ 120 bilhões em títulos mensalmente e adotar uma postura mais hawkish, ou seja, mais dura com a inflação.

Por falar nela… A divulgação hoje do núcleo do deflator dos gastos com consumo de julho — o indicador de inflação preferido do Fed — é chave no posicionamento em relação aos estímulos. Consenso de mercado espera alta de 0,3% ao mês. Dados de renda pessoal e de gastos pessoais também devem ser acompanhados de perto.

Geopolítica dá as caras. A imagem de Joe Biden vem sofrendo com o avanço do Talibã no Afeganistão, e a aprovação do presidente caiu para 47,6% segundo o agregador de pesquisas FiveThirtyEight. De acordo com o veículo, também pesa nesse número o avanço da variante Delta no país. A preocupação dos mercados é que, com queda na popularidade, Biden perca capital político para continuar aprovando pacotes de estímulos no Congresso.

Por aqui, precatórios. O Ministro da economia Paulo Guedes e o Presidente do Supremo Tribunal Federal Luiz Fux sinalizam um acordo para resolver o impasse dos gastos com precatórios sem a necessidade de alteração da Constituição. Em painéis distintos na Expert XP 2021 ontem, ambos deram mensagens semelhantes. Guedes disse que o Poder Executivo está trabalhando em conjunto com o Judiciário desde o início da crise para desenhar uma solução conjunta.

Chove, chuva. Além disso, Guedes também admitiu que a conta de luz vai ficar mais cara por causa da crise hídrica. O presidente Jair Bolsonaro pediu ontem que as pessoas economizassem energia, já que o nível dos reservatórios de água está atingindo um nível recorde. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decide hoje qual bandeira deve valer para as contas de luz em setembro.

Nas horas vagas

O que me fez rir nessa semana: Homem-Aranha salvando o bolo de uma tragédia se apoiando nas paredes da caixa de papelão 😅

Elaborado por:

Bruna Sene, CNPI-T 1847

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