- Setembro começa com bom humor externo e revisão por aqui. Mas acalme-se, Gen Z! Te contamos tudo sobre o que aconteceu, o que esperar e onde investir e proteger o seu dinheiro no “De Olho no Mercado” desse mês.
- Parece que São Pedro segue guardando rancor de nós por aqui, e a crise hídrica impactando a inflação. Elevamos nossa projeção de inflação medida pelo IPCA (nosso principal índice de inflação) para 7,7% no final do ano.
- O governo enviou ontem para o Congresso sua proposta de orçamento para o ano que vem, e segue a preocupação com o risco fiscal. Agora, Congresso, Executivo e Judiciário buscam uma solução que faça tudo o que precisa ser gasto no ano que vem caber na conta e no teto de gastos. O orçamento precisa ser aprovado até o final do ano, e discussões vão seguir em foco.
- Ao longo do dia, mercado seguirá focado em dados de atividade econômica: aqui no Brasil teremos a divulgação do PIB, que indicará quanto nossa economia cresceu entre abril e junho. Lá fora, dados de agosto mostram China desacelerando um pouco, e Zona do Euro estabilizando a recuperação econômica.
Setembro começa com bom humor externo e revisão por aqui. Mas acalme-se, Gen Z! As bolsas globais entram com o pé direito no mês de setembro, cofiando que a variante delta do Coronavirus não vai afetar a retomada da economia global. Já por aqui, nem tudo são rosas, e revisamos nossa projeção para o Ibovespa para 135.000 (de 145.000), especialmente por conta do cenário macroeconômico e político conturbado. Mas segura a ansiedade, Geração Z; sem motivos para revisar o seu humor! Te contamos tudo sobre o que aconteceu, o que esperar e onde investir e proteger o seu dinheiro no “De Olho no Mercado” desse mês.
São Pedro e inflação no radar – O mês junino acabou faz tempo, mas parece que São Pedro segue guardando rancor de nós por aqui, impactando a inflação. Ainda sem chuvas em grande parte do país, entramos na pior situação situação úmida dos últimos 90 anos, o que obrigou o governo a importar energia, além de manter todas as termelétricas (usinas que geram energia por meio de combustíveis, como carvão mineral, diesel e gás natural) ligadas. A consequente alta dos custos levou a uma elevação da taxa cobrada pela energia de todos os consumidores, que é controlado pela Agência Nacional de Energia (Aneel). Assim, elevamos nossa projeção de inflação medida pelo IPCA (nosso principal índice de inflação) para 7,7% no final do ano.
Procura-se solução para gregos e troianos no orçamento – O governo enviou ontem para o Congresso a proposta de Lei Orçamentária Anual (em sua sigla, a PLOA), que é a peça legislativa que determina como se darão os gastos do governo federal no ano que vem. A proposta não trouxe grandes surpresas, especialmente por ainda não incluir uma alternativa para o pagamento dos precatórios – aquelas dívidas da União (com empresas, pessoas e estados) que vieram muito mais altas do que o esperado pro ano que vem, e balançaram todo o mercado por aqui nesse último mês. Sem ela, não há espaço para um novo programa social, nem para outras demandas para o ano que vem, como as emendas parlamentares de relator (orçamento determinado para congressistas). Agora, Congresso, Executivo e Judiciário procuram uma solução conjunta que “agrade gregos e troianos”, e não aumente ainda mais o mau humor dos mercados em relação ao aumento do risco fiscal por aqui. O orçamento final precisa ser aprovado até dezembro.
E como amamos uma sigla, hoje tem PIB! Hoje o IBGE (nosso principal instituto de pesquisa e estatística no país) divulga o resultado do Produto Interno Bruto (o famoso PIB) referente ao segundo trimestre do ano. Ou seja, vamos ficar sabendo se a economia brasileira cresceu, caiu ou se manteve na mesma entre abril e junho. Esperamos alta de 0,2% no período – praticamente estabilidade. O número não deve mover muito mercados, por já ser na maioria das vezes bastante esperado por analistas (já que os resultados da atividade econômica vão saindo ao longo dos meses), mas é um importante sinalizador sobre onde estamos na recuperação da economia e para onde devemos ir nos próximos meses.
E tem também PMIs. Oi? Seguindo nas siglas, o cenário global também vai de dados de atividade econômica como principal foco do dia, com a divulgação do Índice de Gerente de Compras (famosos PMIs). Os PMIs são baseados em pesquisas qualitativas com empresas tanto no setor industrial quanto de serviços, medindo o quanto elas entendem que a situação hoje está melhor ou pior do que no mês anterior (com base em novos pedidos, disponibilidade de mão de obra e insumos, e outro fatores). Acima de 50, o índice aponta expansão da atividade no período; abaixo de 50, contração. Na China, o PMI industrial de agosto veio abaixo do esperado, em 49,2 pontos, indicando terreno contracionista e impulsionando um mau humor por lá. Já na Zona do Euro, o PMI acima de 60 indicou expansão.
Elaborado por:
Bruna Sene, CNPI-T 6928
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