A Black Friday é vendida como a “grande liquidação do ano”. Para ilustrar, o final de semana da Black Friday de 2024 faturou R$ 9,3 bilhões (+10,5% a/a) no ano passado apenas no âmbito do comércio online, com 17,9 milhões de pedidos (+13,1%) e ticket médio menor (R$ 519,75; –2,3%). E o movimento não ficou restrito a dois dias: as vendas aceleraram em todo o mês de novembro (+15,4% vs. 2023), beneficiadas também pela 1ª parcela do 13º e pelo PIX, que ganhou tração como meio de pagamento e alavanca de conversão.*

Mas com grandes promoções, nascem grandes questionamentos: será que os preços dessa época valem mesmo a pena?

Analisamos fatores como inflação nos últimos anos, estratégias setoriais e planejamento financeiro para entender se o evento “que veio da gringa” esse ano pode ser uma oportunidade, ou está mais para o popular apelido black fraude.

A Black Friday é amiga da inflação?

Antes de tudo, vale lembrar: os preços que encontramos em novembro não nascem do nada: eles refletem dois movimentos simultâneos — a trajetória recente da inflação por categoria e a estratégia comercial dos varejistas na data.

No período dos últimos 12 meses, a inflação subiu 4,68%. Porém, a dinâmica dos preços não foi (nem é) uníssona.  Ou seja, dentro os produtos que compõe a cesta do nosso principal indicador de inflação, observamos que o período foi marcado por comportamentos distintos entre setores e bens/serviços consumidos.

Assim, para analisar o cenário das promoções no período conhecido como Black Friday, utilizamos os itens que aparecem como mais procurados nessa época em anos anteriores. Os itens que tiveram maior participação nas vendas em 2024, de acordo com a consultoria ConfiNeotrust, incluíram:

  • Eletrodomésticos 15,9%
  • Eletrônicos 11,4%
  • Telefonia 9,4%
  • Moda e acessórios 7,3%
  • Ar e ventilação 6,3%

Além disso, reforçando as categorias de maior venda em 2024, cabe o destaque das categorias mais buscadas, de acordo com a pesquisa da NIQ Ebit (plataforma de monitoramento de e-commerce):

  • Eletrônicos: 35,3%
  • Eletrodomésticos: 31,6%
  • Informática: 27%
  • Cosméticos e perfumaria: 25,4%
  • Casa e decoração: 23,6%

*Dados da plataforma de pesquisa da Confi.Neotrust.

Com base nesses dados e conforme as categorias que compõe o IPCA, apresentamos abaixo uma cesta hipotética de “consumo na Black Friday”. Analisamos o comportamento do preço dessa cesta considerando o acumulado em 12 meses até outubro de 2025.

Categorias de consumo vs. IPCA Acumulado em 12 meses
Índice geral – IPCA 4,68%
Artigos de limpeza 3,69%
Utensílios e enfeites -1,01%
Cama, mesa e banho -0,94%
Eletrodomésticos e equipamentos -3,84%
Tv, som e informática -3,71%
Roupas 4,57%
Calçados e acessórios 3,63%
Joias e bijuterias 20,58%
Perfume 2,61%
Artigos de maquiagem 4,50%
Fonte: IBGE

As promoções têm um padrão histórico?

Antes de falar sobre os artigos mais procurados na Black Friday, é importante entender se os descontos são reais ou apenas aparentes.

Para isso, analisamos o histórico da inflação mensal das categorias identificadas acima, considerando os meses que antecedem e sucedem novembro. Esse recorte permite identificar padrões: quando os preços sobem em outubro, caem em novembro e voltam a subir em dezembro, há indícios de maquiagem, ou seja, o desconto é construído sobre um aumento prévio. Já quando novembro apresenta queda genuína, seguida de recomposição parcial em dezembro, temos um sinal de promoção efetiva.

Essa leitura ajuda o investidor a compreender a dinâmica de preços e margens do varejo, separando estratégias comerciais de cortes reais.

Como podemos observar, os dados históricos revelam dois padrões distintos na Black Friday.

O primeiro é o movimento “sobe-cai-sobe”: preços aceleram em outubro, recuam em novembro e voltam a subir em dezembro. Esse comportamento pode ser observado nas categorias de eletrodomésticos, aparelhos eletroeletrônicos, cama, mesa e banho e calçados, indicando uma estratégia de “maquiagem” de desconto. Ou seja, o consumidor vê uma queda aparente, mas ela é construída sobre um aumento prévio nos meses que antecedem a Black Friday. Isso pode mostrar que as margens são preservadas e promoções são mais marketing do que corte real, sinalizando menor pressão sobre o resultado das empresas.

O segundo padrão observado é o “cai-sobe”, típico das categorias de TV, som e informática e, em alguns anos, de maquiagem e perfumes. Nessa dinâmica, novembro registra queda genuína e dezembro recompõe parte dos preços. Aqui, é possível encontrar desconto efetivo, o que pode indicar maior giro de estoque e ganho de market share. No gráfico abaixo podemos visualizar esse movimento na categoria de “TV, som e informática”:

Em resumo, as promoções mais “verídicas” historicamente concentram-se em tecnologia, enquanto nos duráveis e moda prevalece a lógica da “Black Fraude”, reforçando que nem todo desconto é o que parece.

Onde cabe um “descontinho”?

Como falamos, o comportamento de preços em diferentes bens e serviços depende de uma série de fatores, dentre os quais os preços de seus insumos e tendências e estratégias setoriais.

Assim, para entender quais setores tem o potencial de apresentar maiores descontos durante o período de promoções de novembro desse ano, consideramos a dinâmica desses dois principais elementos: inflação e tendências recentes do setor.

Apresentamos os principais destaques abaixo.

Carrinho eletrônico: onde o desconto tende a ser “de verdade”

Conforme podemos observar, o destaque da inflação no último ano fica para itens que compõe a categoria de bens duráveis, como eletroeletrônicos e eletrodomésticos.

Depois do salto nos preços durante a pandemia, a oferta global desse tipo de produto se normalizou, se somando a fatores como o aumento da competição nos marketplaces – e contribuindo para um arrefecimento do ritmo de aleta de preços. A forte queda do dólar observada nesse ano ampliou a magnitude da tendência, levando a deflação acumulada em itens como televisores e artigos de informática.

Categorias de consumo vs. IPCA Acumulado em 12 meses
Eletrodomésticos e equipamentos -3,84%
Tv, som e informática -3,71%

Essa tendência tende a abrir espaço para promoções mais agressivas na Black Friday, especialmente em produtos de entrada, modelos de anos anteriores e kits. De forma geral, a Black Friday é uma oportunidade para as empresas venderem versões anteriores, estoques antigos (2023/24) e kits promocionais com preços mais vantajosos, buscando liquidar itens que naturalmente perderiam valor ao longo do tempo. Um exemplo claro é o mercado de smartphones: a Apple costuma lançar a nova versão do iPhone em setembro, o que torna a Black Friday um momento estratégico para varejistas renovarem seus estoques, oferecendo descontos atrativos nas versões anteriores para conquistar clientes.

Casa e utilidades – a oportunidade de renovar o “chá de panela”?

Categorias de consumo vs. IPCA Acumulado em 12 meses
Índice geral – IPCA 4,68%
Artigos de limpeza 3,69%
Utensílios e enfeites -1,01%
Cama, mesa e banho -0,94%

No segmento de casa e utilidades, os itens de cama, mesa e banho passaram por uma desaceleração no curto prazo após o pico de preços observado no pós-pandemia, impulsionado por fatores como o aumento no custo do algodão, das embalagens e do frete.

Com isso, as estratégias promocionais adotadas pelo varejo têm se concentrado em ações como a montagem de combos e a curadoria de artigos já disponíveis em estoque. No entanto, um ponto de atenção importante é o impacto do frete, que pode acabar anulando os descontos em compras de menor valor, especialmente em tickets baixos.

Já entre os utensílios e enfeites, o comportamento recente tem sido de relativa estabilidade. Para estimular o giro de estoque, o varejo tem recorrido a abordagens semelhantes, como a oferta de combos e o subsídio de frete. Os descontos aparecem, mas de forma seletiva — geralmente aplicados a SKUs específicos, escolhidos por curadoria, e não como uma queda generalizada de preços. Essa dinâmica indica um esforço para preservar margens, ao mesmo tempo em que se busca manter o fluxo de vendas em um cenário de demanda mais contida.

Os artigos de limpeza também registraram um pico durante a pandemia, impulsionado tanto pela alta demanda quanto pelos custos elevados dos insumos químicos. Desde então, o grupo segue em trajetória de alta, embora em ritmo mais moderado ao longo do último ano. Esse movimento reflete principalmente os custos industriais e logísticos que continuam a pressionar o setor, ainda que de forma menos intensa do que nos períodos mais críticos da pandemia.

Moda e beleza – itens mais pressionados

Categorias de consumo vs. IPCA Acumulado em 12 meses
Índice geral – IPCA 4,68%
Roupas 4,57%
Calçados e acessórios 3,63%
Perfume 2,61%
Artigos de maquiagem 4,50%

Aqui pesam insumos na fabricação das peças, como têxteis, químicos e embalagens. Além disso, pesam os custos com energia e logística e, em beleza/perfumes, o câmbio. Assim, as quedas tendem a ser menos amplas na Black Friday; o varejo barateia volumetria e foca em coleções passadas.

Joias e bijuterias

Categorias de consumo vs. IPCA Acumulado em 12 meses
Índice geral – IPCA 4,68%
Joias e bijuterias 20,58%

É o maior avanço entre as categorias, fortemente associado ao rali do ouro (insumo-âncora para joalheria) em patamares recordes em 2024 e ainda elevados em 2025, além de moeda e posicionamento premium. Na Black Friday, a dinâmica costuma ser de curadoria de peças e cupom limitado, com baixo espaço para quedas relevantes de preço médio.

Resumo: o que esperar para a Black Friday 2025?

Como vimos, as categorias que tradicionalmente se destacam na Black Friday — como eletrodomésticos, TVs, equipamentos de som, informática e linha branca — chegam à data desse ano acumulando majoritariamente queda nos preços, o que abre espaço para descontos efetivos.

Esse cenário favorece uma competição baseada em volume, como já observado em 2024, evidenciando um consumidor mais sensível ao preço e atento ao valor final da compra, especialmente ao considerar o custo do frete.

A forma de pagamento também reforça esse comportamento: o PIX, com 25,5% de participação, e o cartão parcelado, com 63,0%, seguem como principais motores de conversão, com destaque para os horários quentes de oferta.

Por outro lado, em categorias como moda, beleza e joias, o espaço para cortes agressivos é mais limitado. A inflação para insumos no setor encontra-se pressionada, e o varejo tende a adotar estratégias alternativas para atrair o consumidor, como a montagem de kits, uso de cupons e curadoria de mix de produtos. Os descontos, quando aparecem, são mais direcionados e menos generalizados, refletindo uma tentativa de preservar margens em meio à necessidade de estimular o consumo.

Esse conjunto de fatores pode desenhar uma Black Friday marcada por maior volume de pedidos, estratégias promocionais mais criativas nas categorias pressionadas por inflação, e oportunidades reais de desconto nas prateleiras onde a deflação abre espaço. O comportamento do consumidor, cada vez mais orientado por preço final e formas de pagamento instantâneas, deve seguir como vetor central das decisões de compra.

Como aproveitar a Black Friday de forma consciente?

Se você é um “fã” das compras na black Friday, compare o histórico de preços nas semanas anteriores, priorize gerações anteriores nos duráveis, olhe preço por ml em beleza, e aproveite as oportunidades de combo e cupons de desconto em moda. Se possível, monitore janelas quentes (véspera à noite e tarde/noite de sexta) e teste canais: o físico ganhou fôlego em 2024 e pode cobrir preço do online em itens de giro.

Como diriam as nossas mães, “todo mundo vai aproveitar a Black Friday” — mas você não é todo mundo. Pensando nisso, vale refletir essa época com mais critério: será que seguir a multidão é mesmo a melhor escolha? Se você está precisando de algo ou esperou esse momento para trocar aquele eletroeletrônico que agora aparece com uma boa oportunidade, aproveite! É uma chance legítima de comprar com inteligência, sem culpa.

Agora, se não há nenhuma necessidade imediata, mas você está com dinheiro disponível, talvez seja hora de pensar diferente. Em vez de gastar por impulso, que tal investir no que realmente importa para você? No seu futuro, no seu patrimônio. A Black Friday também pode ser uma excelente oportunidade para fortalecer sua vida financeira — e não apenas encher sacolas.

Temos recomendações de investimentos pensadas para todos os perfis, do mais conservador ao mais arrojado. Aproveite a Black Friday para fazer escolhas que vão além do consumo e que podem te trazer retorno por muito mais tempo. Afinal, você não é todo mundo e seu dinheiro também não precisa ser.

Elaborado por:

Maria Giulia Soares, CNPI 10023

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