A Black Friday é um dos eventos mais aguardados do ano pelos consumidores brasileiros. E não é para menos: segundo o estudo Black Friday 2025, realizado pela consultoria Gauge, a semana oficial do evento deve movimentar cerca de R$ 13,6 bilhões — o maior faturamento da história, com crescimento expressivo em relação a 2024. Afinal, a expectativa de adquirir aquele produto tão desejado por um preço mais acessível realmente desperta entusiasmo. 

Mas esse entusiasmo pode facilmente se transformar em uma armadilha financeira. A figura de Rebecca Bloomwood, do filme Delírios de Consumo de Becky Bloom, ilustra bem esse comportamento. Diante de uma oferta atraente, ela não consegue resistir e justifica cada compra como se estivesse “economizando”. É exatamente esse tipo de impulso que muitos consumidores vivenciam durante a Black Friday: promoções aparentam ser tão vantajosas que fica fácil perder o controle, adicionando ao carrinho itens que não eram realmente necessários e que, no fim, acabam pesando no orçamento. 

E essa dinâmica não está restrita à ficção. Dados da Confi.Neotrust referentes a novembro de 2024 mostram que, conforme a data se aproxima, as compras online disparam: na semana oficial do evento, o volume de vendas quase dobra em comparação à primeira semana do mês. Os eletrônicos lideram esse movimento, com avanço superior a 80%. Ou seja: a sensação de oportunidade pode estimular decisões pouco planejadas e levar à aquisição de produtos que talvez nunca sejam usados, resultando em dívidas que impactam os meses seguintes. 

Para evitar que a Black Friday se transforme de economia em cilada, é essencial contar com planejamento, clareza sobre prioridades e atenção aos gatilhos de consumo. Assim, a data deixa de ser um risco e se torna uma aliada do bolso. 

A seguir, 5 dicas para aproveitar as promoções de forma consciente e fazer escolhas verdadeiramente inteligentes: 

1. Lista de prioridades: o mapa que evita compras por impulso

Começar pela lista é a maneira mais eficiente de não cair nas armadilhas da euforia. Quando as ofertas aparecem, tudo parece urgente e imperdível, mas uma lista bem estruturada ajuda a direcionar o olhar para necessidades reais como aquelas que impactam o dia a dia e fazem sentido para o orçamento. Essa organização evita que o carrinho seja preenchido por itens pouco úteis, comprados apenas pela sensação de oportunidade. Ao visualizar o que realmente importa, torna-se muito mais fácil escapar do comportamento impulsivo que marca tantas decisões durante a Black Friday. 

2. Preço baixo de verdade: o poder do monitoramento antecipado 

Acompanhar o histórico de preços é um passo essencial para diferenciar desconto real de maquiagem. A proximidade da Black Friday costuma elevar a sensação de urgência, mas o monitoramento permite observar o valor dos produtos dias ou semanas antes. Ferramentas como Zoom e Buscapé ajudam a conferir se a oferta é legítima, trazendo transparência ao processo. Essa comparação contínua reduz o risco de cair em falsos descontos e fortalece o hábito de consumo consciente, especialmente em categorias que costumam ter alta procura, como eletrônicos. 

3. Orçamento com propósito

Definir um teto de gastos é fundamental para que a Black Friday represente economia e não uma despesa que comprometerá o mês seguinte. Uma forma prática de manter disciplina é criar uma reserva específica para a data e deixá-la aplicada em alternativas seguras e acessíveis, como o Tesouro Selic — garantido pelo governo federal — ou CDBs de emissores sólidos que paguem cerca de 100% do CDI. Outra opção é o Fundo 24h disponível na Rico, que oferece liquidez imediata, inclusive nos fins de semana, permitindo aproveitar ofertas sem perder acesso ao dinheiro. 

Ao saber exatamente quanto pode ser investido nas compras, o consumidor planeja melhor, evita excessos e transforma o evento em uma oportunidade mais estratégica. Um orçamento claro elimina a sensação de improviso e devolve controle à experiência de compra. 

4. Qualidade que compensa

Uma oferta só vale a pena quando o produto entrega qualidade e resolve uma necessidade de verdade. Preço baixo, sozinho, não garante economia. Verificar durabilidade, avaliações, garantia e política de troca protege contra compras que parecem boas, mas se tornam fonte de frustração.  

Além disso, optar por marcas confiáveis e analisar se o item realmente se encaixa no estilo de vida evita desperdícios e fortalece a ideia de compra responsável. A Black Friday pode ser o momento ideal para adquirir produtos de maior valor, desde que a decisão tenha fundamento. 

5. Pausa estratégica: proteção, segurança e o teste final antes de comprar

Antes de concluir a compra, é essencial verificar a segurança do site, usar cartões virtuais e evitar links suspeitos. Afinal, golpes crescem justamente quando o volume de compras aumenta. Depois disso, vale aplicar a regra da pausa: esperar alguns minutos ou até horas antes de finalizar o pedido. Esse tempo permite avaliar se a compra faz sentido ou se o entusiasmo momentâneo estava comandando a decisão. A pausa funciona como um filtro emocional poderoso, ajudando a identificar se o item realmente combina com as prioridades estabelecidas. 

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Em resumo, essas atitudes permitem aproveitar a Black Friday sem comprometer o orçamento nem a tranquilidade financeira. Quando as escolhas são guiadas por planejamento, a sensação de economia é real, sem o peso de parcelas acumuladas nos meses seguintes. O autocontrole praticado agora fortalece um consumo mais consciente, estratégico e alinhado às prioridades que realmente importam. 

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Elaborado por:

Bruna Sene, CNPI-T 6928

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