- Mudança de olhar: nosso cenário negativo passou a ser tomado como cenário-base
- Mas calma: existem retornos dentro desse horizonte de investimento!
- Esperamos um patamar de juros e inflação mais alto no Brasil, com mais turbulência nesse caminho
- Como lidar com isso? Exposição fora do Brasil é importante, mas neste Insight explicamos por que cuidar com carinho dos seus investimentos na bolsa nacional.
Atenção! Lembra do Insight do Salomão na terça dessa semana te ensinando que uma boa carteira de ações não é afetada por política? Hoje (1º de abril) até 19h, você tem a chance de aprender como colocar essa filosofia em prática na sua carteira (e deixar de se importar com política, pelo menos nos seus investimentos) com um desconto especial de R$ 800! Corre lá para não perder.
No texto da Purple (apelido carinhoso da nossa estrategista-chefe, Betina Roxo) sobre cenário passa pelos cinco pontos que estamos prestando mais atenção para investir, fica claro que a situação é complexa e pede cautela. Fechamos o primeiro trimestre do ano de 2021, muitas novidades apareceram, e, sendo sempre sincero com vocês, caros(as) 13 leitores(as), estamos mais cautelosos com o que vem pela frente.
O time da XP Inc. traça possíveis cenários para definir nossas estratégias de investimentos: positivo, neutro (base) e negativo. Nos últimos três meses, tivemos que revisitar esses conceitos e, em resumo, nosso cenário base passou a ser considerado o “novo positivo”, o pessimista se tornou nosso cenário base e criamos um novo cenário pessimista.
O que isso significa na prática
O novo cenário base (antigo pessimista) pode ser batizado de “antigos hábitos”, onde o Brasil volta a encarar um cenário de inflação e taxa de juros num patamar mais elevado. Nosso novo cenário positivo (antigo neutro) pode ser lido como “reformas estruturantes”. Nada está perdido, aliás: existe, sim, probabilidade alta desse cenário se materializar. Não é tarde demais para o nosso país retomar a agenda de reformas e se preocupar com a sustentabilidade das contas públicas (o tal do risco fiscal) — mas preferimos criar uma carteira de investimentos que proteja melhor nossos bolsos (e o de vocês) caso contrário.
Já o novo cenário negativo ganhou o apelido de “erro de política”. Ele é pautado em alguns pontos negativos: situação fiscal deteriorando numa velocidade que talvez não permita fazermos a curva, numa pista de inflação alta e juros mais altos, parecido com um Brasil de 15 anos atrás.
Para que vocês entendam a evolução dessa nossa discussão, vou reviver um clássico do Rico Matinal, um gráfico vale mais que mil palavras:
Mas fiquem calmos(as), 13 leitores(as), dá para ganhar dinheiro em todos os cenários, justamente por isso diversificamos nossas carteiras!
Cada categoria de investimento performa melhor num determinado cenário e vamos aumentando ou diminuindo a parcela deles justamente para ajustar o curso. É quase como pilotar um avião: você consegue voar em tempos fechados ou em dias ensolarados, só precisa ajustar seus comandos para ter um bom voo.
Como investir então?
Essa tomada de decisão é manos óbvia e mostra como o mercado financeiro é um ambiente criativo interessante (e para mim, apaixonante): ativos brasileiros continuam interessantes nesse momento. E a lógica é muito interessante:
Sempre que o cenário local deteriora, o que fazemos, 13 leitores(as)? Exatamente: aumentamos nossa exposição internacional. Aliás, essa parcela gringa é a principal responsável pela boa performance dos nossos fundos DNAs, que replicam nossas carteiras recomendadas.
Ou seja, deveríamos aumentar nossa parcela internacional para passar por esse momento, correto? É, mais ou menos…
Sim, a parcela internacional segue sendo simplesmente fundamental, não dá para pensar em ter 100% dos investimentos em ativos de risco brasileiros. Porém, o Brasil ainda está para trás em questão de preço. Como mostramos ontem, estamos entre as piores bolsas do mundo em dólares e, no primeiro trimestre, as empresas da B3 perderam 91,7 bilhões de valor de mercado, como mostra o gráfico abaixo, da Economática.
Logo, mesmo com toda essa situação, vamos manter a exposição em bolsa brasileira nos perfis que possuem essa estratégia, no mesmo percentual que já vínhamos recomendando (mais detalhes das nossas alocações publicaremos na semana que vem). Preço importa, e muito — e os ativos internacionais estão negociando a preços mais elevados.
Justamente por isso, não faria sentido aumentar ainda mais nossa parcela internacional, mas também não o faria colocar mais bolsa brasileira no bolso. Para investidores(as) de longo prazo, como nós, o curto prazo também é importante: por mais que nossa visão para o longo prazo tenha piorado, a janela mais curta pode surpreender positivamente para os ativos brasileiros.
Elaborado por:
Betina Roxo, CNPI 1493
Paula Zogbi, CNPI 2545
Este relatório de análise foi elaborado pela Rico Investimentos, que é uma marca da XP Investimentos CCTVM S.A. (“Rico”) de acordo com todas as exigências previstas na Instrução CVM nº 598, de 3 de maio de 2018, tem como objetivo fornecer informações que possam auxiliar o investidor a tomar sua própria decisão de investimento, não constituindo qualquer tipo de oferta ou solicitação de compra e/ou venda de qualquer produto. As informações contidas neste relatório são consideradas válidas na data de sua divulgação e foram obtidas de fontes públicas. A Rico não se responsabiliza por qualquer decisão tomada pelo cliente com base no presente relatório. Este relatório foi elaborado considerando a classificação de risco dos produtos de modo a gerar resultados de alocação para cada perfil de investidor. 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As operações com esses derivativos são consideradas de risco muito alto por apresentarem altas relações de risco e retorno e algumas posições apresentarem a possibilidade de perdas superiores ao capital investido. A duração recomendada para o investimento é de curto prazo e o patrimônio do cliente não está garantido neste tipo de produto. O investimento em termos é indicado para investidores de perfil agressivo, de acordo com a política de suitability praticada pela Rico. São contratos para compra ou a venda de uma determinada quantidade de ações, a um preço fixado, para liquidação em prazo determinado. O prazo do contrato a Termo é livremente escolhido pelos investidores, obedecendo o prazo mínimo de 16 dias e máximo de 999 dias corridos. O preço será o valor da ação adicionado de uma parcela correspondente aos juros – que são fixados livremente em mercado, em função do prazo do contrato. Toda transação a termo requer um depósito de garantia. Essas garantias são prestadas em duas formas: cobertura ou margem. O investimento em Mercados Futuros embute riscos de perdas patrimoniais significativos, e por isso é indicado para investidores de perfil agressivo, de acordo com a política de suitability praticada pela Rico. Commodity é um objeto ou determinante de preço de um contrato futuro ou outro instrumento derivativo, podendo consubstanciar um índice, uma taxa, um valor mobiliário ou produto físico. É um investimento de risco muito alto, que contempla a possibilidade de oscilação de preço devido à utilização de alavancagem financeira. A duração recomendada para o investimento é de curto prazo e o patrimônio do cliente não está garantido neste tipo de produto. As condições de mercado, mudanças climáticas e o cenário macroeconômico podem afetar o desempenho do investimento