Entenda os impactos da queda
Copom, ou Comitê de Política Monetária, é o nome da reunião organizada a fim de se decidir sobre os rumos da economia. O Comitê exerce, portanto, papel importantíssimo para o país, funcionando como um grupo de trabalho com dedicação integral aos objetivos econômicos.
Um dos mecanismos que o Copom utiliza para manter o controle monetário no país é a definição de uma meta para a Taxa Selic – que funciona como base para os juros praticados pelas instituições financeiras.
Ou continue para saber sobre os impactos da queda do índice nos seus investimentos.
Na última reunião do Copom, que aconteceu nos dias 31 de outubro e 1 de novembro, foi acordado que a taxa básica de juros ficaria em 12,25%, sendo a 3ª queda seguida.
A queda da Selic impacta diretamente no bolso do brasileiro e do investidor. Para bem ou para mal, as variações afetam diretamente a remuneração de diversos investimentos.
A renda fixa é diretamente impactada pela queda da Selic. Investimentos como o CDB, por exemplo, remuneram quem aplica pagando um percentual de algum indexador, sendo o principal o CDI, que por ser sempre muito próximo da Selic, costuma seguir suas oscilações. Isso significa que a Selic mais baixa faz cair o CDI, o que torna seus investimentos de renda fixa menos rentáveis. Mas, se você aplica em renda fixa, fique tranquilo! A dica é não se desesperar e tomar decisões precipitadas.
Na renda variável, o impacto da Selic é uma caixinha de surpresas. Como a Bolsa se comporta de um modo muito próprio, é preciso analisar a situação de cada empresa listada. Por isso, é importante avaliar qual o momento da Bolsa, com relação às altas e baixas, além das pontuações. A partir disso, você não precisa fazer operações arriscadas, nem operar no mercado diariamente. Caso a Bolsa esteja num momento positivo, uma saída, por exemplo, pode ser escolher um bom fundo de ações para aproveitar.