- Mercados globais amanhecem em queda, diante de preocupação com nova variante da Covid-19 identificada na África do Sul.
- Seria um motivo pra atrasar a retirada de estímulos à economia e manter os juros muito baixos nos países desenvolvidos?
- No Brasil, a inflação chega a quase 11,00%. A pressão reforça expectativa de elevação da taxa Selic pelo Banco Central.
- Programa social “Auxílio Brasil” é votado na Câmara dos Deputados, e segue para votação no Senado.
Sextou com “S” de: será que vem lockdown aí, de novo? Mercados globais amanhecem negativos nessa sexta-feira, após descoberta de uma nova variante do coronavírus na África do Sul (B.1.1.529). Destaque para o petróleo, que reverte a tendência de alta recente, e cai quase 5% nessa manhã diante de receios que o avanço da nova variante possa levar a novas medidas de isolamento social, e a consequente queda na demanda global.
Vale destacar que pouco se sabe sobre a nova variante, indicando se ela seria mais letal ou mais contagiosa do que outras registradas até agora. A incerteza adiciona receios sobre a recuperação da economia mundial, considerando também a onda de aumento de casos observada especialmente em algumas regiões da Europa.
E como o mercado reage a isso? A dúvida sobre uma potencial nova onda de medidas de restrição de mobilidade no mundo leva à queda das taxas de juros de longo prazo em economias desenvolvidas (famosos juros futuros). Isso porque analistas passam a questionar se essa incerteza pode levar Bancos Centrais no mundo a adiar a retirada de estímulos monetários – no caso, juros muito baixos, e compras de ativos no mercado.
Na terra do tio Sam, os norte-americanos seguem no período de feriado prolongado, mas com sinais positivos sobre a atividade econômica no país. A demanda doméstica continua dando sinais de força, e pesquisas iniciais apontam que gastos com comércio eletrônico dos consumidores americanos no Dia de Ação de Graças provavelmente atingirão um recorde.
Aqui no Brasil, seguimos de inflação alta. O indicador de inflação que é considerado uma prévia do nosso principal índice de inflação ao consumidor (o IPCA-15) subiu 1,17% em novembro, um pouco acima das expectativas do mercado, impulsionado pelas altas acentuadas nos preços dos combustíveis. Entretanto, acreditamos que isso não aumentará o ritmo já esperado da alta da taxa de juros por parte do Banco Central, dado que há sinais de desaceleração da economia que podem ajudar a segurar a inflação adiante. Esperamos que o Banco Central opte por elevar a Selic para 9,25% na próxima reunião, em duas semanas.
Seguimos também de incertezas no cenário político. Enquanto a PEC dos Precatórios ainda é negociada no Senado, a Câmara dos Deputados aprovou ontem a Medida Provisória (mudança de legislação que tem efeito imediato, mas que precisa ser depois aprovada pelo Congresso para não perder a validade) que cria o Auxílio Brasil — novo programa de transferência de renda.
O texto, apesar de não ter incluído pontos como a correção automática do valor de acordo com a inflação ou ampliação do valor do benefício, aumentou o alcance do programa para cerca de 20 milhões de famílias. A medida segue agora ao Senado, onde precisa ser aprovada até o dia 7 de dezembro para que possa ainda ser implementada de maneira retroativa esse ano.
Nas horas vagas
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Elaborado por:
Júlia Aquino, CNPI 3607
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