- Mercados amanhecem num mood de “sextou com S de Será que a Evergrande paga?”: o medo do possível calote da companhia dita o humor das bolsas
- Em paralelo, o Banco Central chinês declarou ilegais transações realizadas com criptomoedas no país. O Bitcoin está em queda forte
- A atividade econômica americana deu uma “esfriada” em setembro, pelo menos em relação ao esperado
- Destaque para a aprovação da reforma administrativa na Câmara e a divulgação do IPCA-15 de setembro hoje
Você se lembra da treta da Evergrande? Bom, falamos aqui em alguns resumos do dia ao longo dessa semana sobre a situação dessa gigante chinesa que tem tirado o sono do mercado. E aqui falamos mais sobre a China e sua relação com o minério de ferro, que impacta diretamente a Vale, uma das principais empresas brasileiras listadas em bolsa.
Essa puxada de assunto de café de escritório tem um motivo: a companhia chinesa ainda não comunicou aos detentores de bônus (ou dívidas, chame como quiser) se honrará com o pagamento de juros vencidos esta semana. A empresa tem o prazo de um mês para fazê-lo antes de ser considerada um “default” (termo cordial em inglês para dizer: quebrou).
Como é uma situação sensível numa empresa que pode gerar um efeito cascata dentro de uma das principais economias do mundo, o mercado amanhece de mau humor hoje (mesmo sendo sexta-feira): os índices futuros de bolsa caem 0,4% nos EUA, enquanto na Europa a queda é mais acentuada de 0,9%.
E as tretas da China acabaram? Nananinanaum. O Banco Central chinês fez um pronunciamento afirmando que todas as atividades (ou melhor, transações) com criptomoedas são ilegais no país. Se o mercado de acionário está com uma dor de barriga por conta do caso Evergrande, esse pronunciamento é uma verdadeira azia para o mundo das criptos. Não à toa o Bitcoin anota uma queda de 4,8%.
Saindo das tretas chinesas, nos EUA, o líder da maioria no Senado, Chuck Schumer, colocou na pauta da próxima segunda-feira o projeto que contempla a medida que evita o “shutdown” (paralisação das atividades) do governo no fim do mês e suspende o teto da dívida até o fim de 2022. Sem acordo ainda entre os partidos, os democratas ainda não tem os 60 votos necessários para aprovar a iniciativa. Em paralelo, continuam as tensões entre democratas sobre o Plano de Infraestrutura de US$ 3,5 trilhões. As fortes divergências entre as alas do partido ameaçam o acordo sobre a agenda de Biden como um todo, e podem levar a atrasos na aprovação do pacote de infraestrutura de US$ 1,2 trilhões.
Ainda na terra do Tio Sam, a atividade econômica por lá mostrou uns sinais de arrefecimento em setembro, ou “deu uma esfriada” como eu gosto de falar. Os Índices de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) referentes ao mês corrente ficaram abaixo das expectativas, com destaque para a perda de fôlego no setor de serviços em meio à disseminação da variante Delta do coronavírus.
Na Alemanha, o principal índice de clima de negócios (IFO) registrou a terceira queda mensal consecutiva em setembro, apontando para taxas de crescimento econômico mais moderadas nos próximos meses. Lembrando-que: a Alemanha é a principal economia da Zona do Euro.
Por aqui na nossa boa e velha terrinha, a arrecadação tributária federal totalizou R$ 146,5 bilhões em agosto, o que representou crescimento real de 7,25% em comparação ao mesmo período de 2020 (este resultado foi o melhor da série histórica para o oitavo mês do ano). Na agenda econômica de hoje, os holofotes se voltam à divulgação do IPCA-15 de setembro (famosa inflação), especialmente após a surpresa altista gerada pelo IPCA de agosto, que exibiu um quadro de inflação corrente pressionada e mais disseminada. Além disso, o Banco Central publicará a nota do setor externo referente ao mês passado.
Do lado político, destaque para a aprovação da reforma administrativa (PEC n° 32/20) pela comissão especial na Câmara. Agora o texto da reforma segue para o plenário.
Elaborado por:
Júlia Aquino, CNPI 3607
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