• Bolsas mundiais começam o dia em queda com avanço da Covid-19 na Europa, expectativa de mais estímulos nos EUA e tensões com a China
  • Autoridades do governo Biden preparam proposta de mais um pacote de estímulos de US$ 3 trilhões, com oposição dos republicanos, e devem apresentar ainda esta semana ao presidente
  • EUA, Reino Unido e União Europeia anunciaram sanções contra a China após acusações de violação de direitos humanos em Xinjiang, região autônoma chinesa
  • Aqui no Brasil, todos os olhos voltados para a ata do Copom, que será divulgada hoje

O dia amanhece não tão bonito para os mercados, com tensão em relação mais estímulos fiscais e novas medidas de restrição na Europa por conta do avanço da Covid-19. Os índices futuros nos EUA caem entre 0,26% e 1,34%; já na Europa, o Stoxx 600 cai 0,46%.

Pois é, o governo de Joe Biden não quer fechar a torneira tão cedo. Autoridades norte-americanas estão preparando mais uma proposta de estímulos fiscais, dessa vez de US$ 3 trilhões, ainda maior que o último pacote já aprovado de US$ 1,9 trilhão. O projeto, que deve contemplar investimentos em infraestrutura, combate a mudanças climáticas e programas sociais, deve ser apresentado a Biden ainda nesta semana.

Mas os republicanos não curtiram muito a ideia, e se opõem a novos gastos tão significativos, ainda mais depois do último cheque que foi aprovado. Os parlamentares indicaram preocupação pelos aumentos tributários que seriam necessários como contrapartida para financiar o projeto.

Troca de farpas com a China. EUA, Reino Unido e União Europeia anunciaram sanções contra a China por violações aos direitos humanos em Xinjiang. Pequim repudiou as alegações e indicou que as sanções afetariam negativamente as suas relações com os países.

Bom, pelo menos a treta da vacina na Europa parece ter um desfecho positivo (ainda bem). Após esforços diplomáticos do governo britânico, a UE não deve bloquear exportações de vacinas AstraZeneca e seus ingredientes para o Reino Unido — o que ajuda o cronograma da vacina a não ficar mais atrasado.

Aqui na nossa terrinha, o destaque fica por conta da ata da reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom), que será publicada agora pela manhã. A expectativa é que a ata dê sinais sobre a trajetória futura da taxa Selic, após a alta de 75 pontos base que levou a taxa de 2% ao ano para 2,75% a.a, na semana passada. O balanço de riscos para a inflação tem se tornado desafiador: se, por um lado, a inflação corrente continua subindo, por outro, o agravamento da pandemia afetará a recuperação econômica e pode exigir mais estímulos.

No campo político, a terça-feira tem os preparativos para a reunião de amanhã entre Jair Bolsonaro e presidentes de outros poderes, em que devem ser levadas mensagens pedindo uma inflexão na posição do governo federal no enfrentamento à pandemia. Enquanto isso, congressistas discutem os ajustes finais para votação do Orçamento na Comissão Mista (etapa anterior ao plenário) – a possibilidade de congelamento de gastos previstos nas emendas parlamentares pode levar tensionamento às discussões. Com escassez de recursos e agravamento da crise do coronavírus, cresce a pressão pela decretação do estado de calamidade, permitindo gastos extraordinários.
 

Nas horas vagas

NFTs continuam bombando lá fora, e o CEO do Twitter, Jack Dorsey, vendeu seu primeiro tuíte por US$ 2,9 milhões usando NFT. Particularmente eu acho esse avanço dos ativos digitais uma loucura, e acompanhar esse tipo de evolução me faz pensar que preciso estudar cada vez mais esses assuntos. O InfoMoney (ex-casa de Paula Zogbuy) fez uma matéria sobre esse acontecimento, clique aqui para acessar.

E se você não tem a menor ideia do que são NFTs, leia o Insight extra publicado pela Júlia Aquino no domingo!
 

Elaborado por:

Betina Roxo, CNPI 1493

Paula Zogbi, CNPI 2545

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