- Mercados amanhecem mistos nessa quarta-feira, com um olho no andamento da recuperação econômica e outro no avanço de casos de Covid-19 causados pela variante Delta
- Dados econômicos abaixo da expectativa mostram alguns percalços no caminho da recuperação: vendas no varejo americano caíram mais que o esperado, assim como o sentimento dos construtores de imóveis residenciais (NAHB)
- O evento do dia lá fora é a publicação da ata do FOMC. Investidores esperam que o documento traga mais pistas sobre quando e como deve começar o processo de tapering
- Por aqui, as atenções seguem voltadas para o ambiente político e questões fiscais
Mercados amanhecem mistos nessa quarta-feira, com um olho no andamento da recuperação econômica e outro no avanço de casos de Covid-19 causados pela variante Delta. Além disso, investidores também aguardam a divulgação de atas da última reunião de política monetária do Fed. Os futuros do S&P estão estáveis, enquanto o Euro Stoxx 50 cai 0,16% e futuros do Nasdaq sobem 0,20%.
Previsão do tempo: neblina. O caminho da recuperação econômica, puxada pelo avanço da vacinação, ainda está com a visibilidade prejudicada pelo avanço da variante Delta, mas investidores já enxergam alguns percalços nos dados econômicos recentes que vieram abaixo das expectativas.
Alguns dados de ontem: as vendas de varejistas nos Estados Unidos ficaram abaixo das expectativas em julho, e o índice geral do varejo caiu 1,1% em comparação com o mês anterior, 5 vezes mais que o esperado pelo consenso, possivelmente pelo avanço da Delta. No mesmo sentido, o índice de sentimento da Associação Nacional dos Construtores de Imóveis Residenciais (NAHB, na sigla em inglês) ficou abaixo das expectativas, ao recuar de 80 para 75 pontos entre julho e agosto, o pior número em 13 meses, pressionado pelo aumento do preço final dos imóveis devido à elevação dos custos com matérias-primas e mão de obra qualificada.
Do lado positivo, os resultados da indústria americana em julho trouxeram alívio aos mercados. Conforme publicado ontem, a produção industrial americana expandiu 0,9% em relação a junho, registrando a taxa de crescimento mais alta desde março.
O evento do dia lá fora é a publicação da ata da última reunião de política monetária nos Estados Unidos, o FOMC. Investidores esperam que o documento traga mais pistas sobre quando e como deve começar o processo de redução gradual das compras de títulos (o famoso tapering). Notícias dos últimos dias mostram que, para alguns representantes do Fed, dados econômicos de emprego mais fortes abrem caminho para que a redução nos estímulos aconteça ainda mais cedo, já no próximo mês. Segundo estrategistas consultados pela Bloomberg, no entanto, a menos que o conteúdo da ata seja muito diferente das últimas notícias vindas do Fed, é improvável que o mercado reaja fortemente a essa publicação.
E a reforma? Por aqui, as atenções seguem voltadas para o ambiente político e questões fiscais, com destaque para as negociações envolvendo a proposta de reforma tributária (com alterações no imposto de renda) no Congresso.
Sem acordo, a Câmara decidiu ontem retirar da pauta da sessão o texto da reforma do imposto de renda. A decisão foi apoiada pelo governo para evitar uma derrota maior do Planalto, que seria a rejeição do relatório de Celso Sabino em plenário. Os dois principais pontos de divergência foram o impacto da redução no IRPJ para a arrecadação de estados e municípios e a alíquota para a taxação de dividendos. As concessões feitas no relatório para reduzir as resistências entre deputados, embora insuficientes para garantir a votação, já desagradavam ao time econômico. Sabino disse em plenário que seguiria as conversas para tentar viabilizar um novo texto na próxima semana.
Nas horas vagas
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Elaborado por:
Júlia Aquino, CNPI 3607
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