- Bolsas globais amanhecem no campo negativo na expectativa da “super-semana de política monetária”;
- Amanhã teremos decisão de taxa de juros nos EUA, na quinta-feira é a vez da Zona do Euro e do Reino Unido fazerem o mesmo;
- Momento que pode trazer “pistas” sobre o futuro do quadro inflacionário no mundo;
- Entenda tudo no resumo do dia de hoje!
Bolsas globais amanhecem levemente negativas após uma segunda-feira em que o S&P 500, principal índice de ações dos EUA, bateu nova máxima histórica. O mercado segue na expectativa de uma “super-semana de política monetária”.
Pera, quê? Amanhã acontece a decisão da taxa de juros na “terra do tio Sam”, pelo comitê de política monetária dos EUA, o Fomc. Além disso, ainda nesta quinta-feira, o Banco Central Europeu e o da Inglaterra também batem o martelo frente à taxa básica de juros.
Quanto tempo a inflação vai durar? Quanto os aumentos nos preços incomodam? As decisões de juros de grandes economias e declarações de bancos centrais podem dar pistas sobre esse tema. Falando em bom português: os mercados estão atentos às atitudes que os bancos centrais vão tomar para conter os aumentos dos preços. Não esperamos novas altas nos juros ainda, mas pode vir um discurso mais duro e menos estimulativo.
Ah, e o Brasil não fica fora dessa discussão hoje não: na agenda “brazuca” desta terça-feira, destaque para a divulgação da ata da última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central). Na semana passada, o comunicado que acompanhou a decisão de aumento da taxa Selic de 7,75% para 9,25% foi interpretado pela maioria dos agentes de mercado como hawkish (sinalização dura), ou seja, com sinais de mais altas de juros pela frente. Falamos mais aqui.
Ainda lá fora, a produção industrial da Zona do Euro cresceu em outubro em linha com as expectativas, com destaque à retomada da categoria de bens de capital. No entanto, os gargalos nas cadeias de insumos e a forte elevação dos custos com energia continuam a limitar o ritmo de recuperação da atividade. Falamos mais sobre esses gargalos no Onde Investir 2022.
Lá vêm dados dos “gigantes”. Os mercados estarão atentos à publicação de dados de inflação ao produtor (PPI) nos Estados Unidos e indicadores de atividade econômica na China (ex: vendas no varejo; investimentos em ativos fixos; produção industrial; taxa de desemprego) referentes a novembro.
De olho no IBGE. O instituto publicará nesta manhã os resultados do setor de serviços (PMS) referentes a outubro, que devem corroborar a avaliação de perda de fôlego da atividade econômica no período recente.
Nas Horas Vagas
Estou começando a fica chocado com a profundidade que o mundo das “criptos” e NFTs está ganhando no Brasil. Era o assunto mais comentado na minha barbearia semana passada.
Meu brother Paulo Alves, jornalista que cobre o tema no InfoMoney, é um grande entusiasta sobre tudo que engloba esse tema. Ele escreveu uma matéria super interessante sobre o que esperar desse universo em 2022, vale a leitura.