• Em um dia mais uma vez marcado pela volatilidade, o Ibovespa fechou em alta no final do dia de ontem, o dólar cedeu e a percepção de risco reduziu. O motivo? Uma nota publicada pelo Presidente Jair Bolsonaro em uma tentativa de apaziguar os ânimos em Brasília.
  • Por outro lado, a inflação não deu trégua e atingiu quase 10% no acumulado em doze meses até agosto. Esperamos que encerre o ano em 8,4%, antes de perder força ao longo do ano que vem. Te contamos como proteger seus investimentos disso tudo aqui.
  • Nessa manhã, mercados globais amanhecem positivos. O Banco Central Europeu decidiu reduzir estímulos monetários (ou seja, injeção de liquidez nos mercados), mas bem gradualmente, enquanto a China anunciou pegar mais leve com os videogames.
  • Hoje, mercado de olho no dado de inflação a ser divulgado nos EUA, e sobre a performance do setor de comércio varejista por aqui.  

Um minuto de sossego? Em um dia mais uma vez marcado por aquela que já é melhor miga dos brasileiros, a volatilidade, o Ibovespa fechou em alta de 1,72%, em uma disparada no final do pregão de ontem. O motivo? Uma nota publicada pelo Presidente Jair Bolsonaro, em uma tentativa de apaziguar os ânimos acirrados pelas manifestações de 7 de setembro entre o Executivo (ou seja, a administração Bolsonaro), o Judiciário (juízes, no caso especialmente do Supremo Tribunal Federal – STF), e o Legislativo (Congresso).

Escrita após um encontro do presidente com o antigo ocupante do cargo, Michel Temer, a nota de Bolsonaro de fato fez barulho nos mercados, reduzindo a pressão sobre a percepção de risco vista nos juros futuros (com taxas encerraram o dia em baixa nos vencimentos mais longos), e o dólar – que caiu para R$ 5,22. A perda de força da movimentação dos caminhoneiros ao redor do país também ajudou o clima de “alívio”, também após movimentações do Planalto para apaziguar os ânimos.

Mas, minuto é minuto, e a volatilidade deve continuar nos acompanhando por aqui.

Inflação em quase 10%, proteger iremos. Por outro lado, a inflação não deu trégua para nossos minutos de sossego. Divulgado ontem, nosso principal índice de inflação (o IPCA) atingiu 9,68% em agosto (no acumulado em doze meses), acima do esperado pela maior parte dos analistas e o maior resultado para o mês desde 2016. A alta foi puxada em parte por movimentos fora do controle dos juros por aqui, como o clima e o preço das commodities nos mercados internacionais. Mas o “made in home” também impulsiona preços, especialmente a incerteza política, que eleva o dólar – afetando desde o pãozinho francês até o carro novo. As pressões devem continuar, e esperamos que o IPCA termine o ano e 8,4%, antes de cair gradualmente no ano que vem, com a ajuda de uma taxa Selic mais alta. Mas não só temos como, como devemos, proteger nossos investimentos disso tudo! Te contamos por aqui.

Lá na gringa, o compasso dos estímulos vem devagar, devagarinho. Um dos movimentos mais esperados do dia ontem foi a reunião do Banco Central Europeu (BCE), que manteve os juros inalterados (sem surpresa aí), mas anunciou uma redução do seu programa de compra de ativos no mercado. Mas segurem a ansiedade, porque a redução será bastante gradual, pois as autoridades ainda veem a inflação mais alta por lá como temporária e fruto de desequilíbrios da pandemia – ou seja, vai voltar.

E hoje, tem minutinho de sossego nos mercados globais também? Já nessa manhã,mercados globais amanhecem levemente positivos (EUA +0,4% e Europa +0,2%). A decisão ali de cima do BCE foi bem digerida, e receios com a variante Delta dão certa pausa no final da semana. Na China (+0,9%), o mercado encerra em alta, impulsionado pelas empresas de tecnologia, após esclarecimento sobre a aprovação de novos jogos online, que deverá ser mais lenta e não suspensa – Ufa, em mandarim, dirá GenZ do lado de lá do mundo.

Inflação nos EUA e varejo no Brasil, depois…sextou! No calendário de indicadores de hoje, teremos dados de inflação ao produtor nos EUA, divulgados daqui a pouco (9:30 do Brasil). Como sabemos, todos os números de inflação tem sido lido com bastante atenção, diante do principal driver dos mercados dos últimos meses: o futuro dos juros e dos estímulos monetários, e a liquidez global (ou seja, a quantidade de “dinheiro novo” permeando os mercados em busca de retorno). Por aqui, o destaque fica para o resultado da produção do setor varejista de julho – que indicará como anda a atividade econômico no setor de comércio do país.

Nas horas vagas, eu ouço podcasts! Na onda das minhas dicas de entretenimento (que ninguém pediu, mas darei mesmo assim), indico dois podcasts maravilhosos para vocês, nossos 13 leitores, que sei que são muito ecléticos! Além de claro nosso novo Podcast da Rico que contamos para vocês ontem (Rico na Hora! S2), eu indico mais dois, para amantes de história, economia e política: Presidential (que conta a história de todos os presidentes dos EUA), e O Presidente da Semana, que faz o mesmo no Brasil! Prometo que será a maneira mais divertida de sair se sentindo culto de uma corridinha, louça ou arrumação da casa!

Elaborado por:

Júlia Aquino, CNPI 3607

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