- Bolsas mundiais sem direção definida após altas ontem
- A cautela tem relação com a variante Delta da Covid, que motivou um discurso de Joe Biden ontem e novas restrições ao turismo na China
- O tão aguardado pacote de infraestrutura deve se estender até semana que vem
- No Brasil, o Copom deve chamar o Falcão (não, não é o cantor brega) para aumentar a taxa Selic em 1 p.p., para 5,25% a.a.
Bolsas mundiais acordam sem direção definida depois de mais um recorde para o S&P 500 ontem. Futuros americanos se movimentam entre -0,1% (Dow Jones) e +0,07% (Nasdaq). O Euro Stoxx sobe 0,7%, renovando recordes pelo 3º dia consecutivo em meio a uma forte temporada de resultados.
Você de novo, Delta? A manhã de ontem teve traços tensos, depois que o diretor do Fed Christopher Waller disse que o banco central americano pode reduzir seu ritmo de compra de títulos já em outubro e reagindo a preocupações com a variante Delta do coronavírus. O presidente Joe Biden disse ontem que a variante é “uma tragédia amplamente evitável, que vai piorar antes de melhorar”. Na China, o governo limitou viagens a Pequim diante de novos surtos de Covid-19 no país.
Falando em China, o crescimento no setor de serviços do país acelerou em julho, segundo o Índice de Gerentes de Compras (PMI). As melhores leituras na pesquisa privada contrastaram com as conclusões de uma pesquisa oficial no sábado, que mostrou que o crescimento no setor de serviços recuou ligeiramente em julho. O PMI, visto como um bom indicador da saúde econômica, subiu para 54,0 em julho, frente a 50,3 pontos em junho. Qualquer patamar acima de 50 indica expansão.
E esse pacote aí? Lembra do pacote de infraestrutura bipartidário? Na tarde de ontem, o líder do partido Republicano no Senado, Mitch McConnell, alertou contra tentativas de finalizar a votação sobre emendas de forma acelerada nesta quinta — e indiciou que o debate deve ser concluído só na semana que vem.
De olho. Investidores aguardam a divulgação, às 9h15, de dados de empregos do setor privado nos EUA. A expectativa do mercado é de criação de 695 mil vagas. Lembrando que o ritmo de empregabilidade fica no radar do Fed como um dos fatores para a decisão sobre quando diminuir estímulos.
Nem Clarice, nem cantor brega, mas hoje deve ter falcão. A reunião do nosso Copom, o Comitê de Políticas Monetárias do Banco Central, termina hoje depois do encerramento do pregão e deve trazer um tom mais “falcônico” (hawkish, pendendo para o aperto monetário), subindo a Selic em 1 p.p. Os motivos de pensarmos assim você lê no Insight da Rachel.
E a curva está subindo mesmo antes disso. As taxas futuras de juros encerraram a sessão de ontem em alta nos vencimentos mais curtos, mesmo antes da Selic subir. Motivo? O agravamento das tensões entre o TSE e o presidente Jair Bolsonaro e rumores de elevação do valor do Bolsa Família para R$ 400, o que aumentou as preocupações com o cenário fiscal. Isso quase levou o Ibov a fechar no vermelho, mas o cenário internacional ajudou e a Bolsa subiu 0,9%.
Falando em risco fiscal, após os ruídos, o presidente da Câmara, Arthur Lira, disse ao time XP Política que o “Bolsa Família só dentro do teto” e “não está em discussão programa permanente de R$ 400, não tem espaço para isso”.
Nas horas vagas…
… Tire um cochilo! Um estudo recém-publicado na Índia mostrou que um cochilo no meio da tarde é mais benéfico ao ser humano do que uma hora adicional dormindo no horário “tradicional” — ao menos entre os participantes que tiveram sono noturno muito perturbado. Ta aí um grande benefício do home office! Mais detalhes no Gizmodo.
Elaborado por:
Júlia Aquino, CNPI 3607
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