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29/07/2020 11:00:00 • Atualizado em 26/01/2023 20:35:21
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Orçamento pessoal: o que é, sua importância e como fazer!

Construir um orçamento pessoal é um dos segredos para aproximar você de suas metas. Descubra o passo a passo para fazer o seu agora mesmo! Confira!


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Construir um orçamento pessoal é um dos segredos para aproximar você de suas metas.

A verdade é que o primeiro passo para ter uma vida mais confortável ou realizar determinado sonho não é bater na porta do seu chefe e pedir um aumento, e sim organizar suas finanças.

Orçamento, aliás, é uma palavra bastante usada no dia a dia. 

Acontece quando você convida um amigo para uma viagem e ele responde “tenho que ver se meu orçamento permite”, por exemplo.

Muitas pessoas, no entanto, pensam que checar o orçamento pessoal é o mesmo que conferir o saldo da conta bancária.

Na verdade, se trata de um planejamento mais amplo, que relaciona as despesas futuras com as receitas, para facilitar a tomada de decisão sobre as viagens, como no exemplo dado antes, e quaisquer outros tipos de gasto.

Mas tudo isso – e dicas práticas – vamos abordar com detalhes ao longo deste artigo. 

Você vai saber sobre:

  • O que é um orçamento pessoal?
  • Qual a importância de fazer orçamento pessoal 
  • Benefícios de fazer um bom orçamento pessoal
  • Como dividir o orçamento pessoal?
  • Como fazer orçamento pessoal eficiente em (x) passos simples
  • Como fazer a gestão do seu orçamento pessoal 
  • Quais ferramentas usar para controlar o orçamento pessoal 
  • Preciso fazer orçamento pessoal e familiar: devo seguir o mesmo processo?

Se restar alguma dúvida ao final, é só deixar um comentário.

Boa leitura!

O que é um orçamento pessoal?

Orçamento pessoal é uma ferramenta com a qual o indivíduo registra sua previsão de receitas e despesas em determinado período.

Nele, também deve ser registrado o saldo da conta bancária e investimentos, para que seja possível ter um panorama completo das finanças pessoais.

O ideal é que o orçamento seja simples, objetivo e realista, deixando de fora receitas extraordinárias, cuja probabilidade de consolidação é incerta.

Do mesmo modo, planos de despesas que ainda estão apenas no campo das ideias não entram no orçamento.

Qual a importância de fazer orçamento pessoal 

Casal observando contas, no qual mulher aponta para uma determinada linha.
O orçamento pessoal irá trazer benefícios para além do pessoal, mas para a família também!

O orçamento pessoal é importante para que a pessoa tome decisões mais embasadas em relação ao seu dinheiro.

Voltando ao exemplo do início do texto, sobre a viagem, este é um plano e, como acabamos de explicar, não entra no orçamento ainda.

O que a pessoa deve fazer é estimar quanto gastaria com a viagem: passagens, hotel, refeições, passeios…

Feito isso, o resultado da estimativa é comparado com o orçamento para saber se é compatível. 

A resposta é positiva? Então, já pode reservar a agenda, comprar as passagens e incluir no orçamento.

Mas o orçamento pessoal também pode indicar a situação contrária: em vez de dinheiro sobrando, a ferramenta de controle revela que vai faltar.

Nesse caso, é importante ter o diagnóstico para planejar as ações que precisam ser tomadas, como reduzir gastos e/ou procurar maneiras de aumentar as receitas.

Entenda os benefícios de fazer um bom orçamento pessoal

Homem anotando valores num grande fichário.
Manter o orçamento pessoal dentro do seu perfil de investidor, poderá auxiliar na hora de investir numa boa oportunidade!

A importância do orçamento pessoal vai além do que já comentamos até aqui.

Confira, na lista abaixo, quais são os principais benefícios da ferramenta e da adoção dela na sua vida.

Clareza e previsão

Como explicamos até aqui, colocar o orçamento no papel confere mais clareza sobre a situação atual das suas finanças e maior previsibilidade em relação ao que vem pela frente.

Esses são os benefícios-chave, fundamentais para os seguintes.

Você evita de pagar mais que deveria

É comum ver pessoas com a vida financeira desorganizada, atrasando pagamentos ou quitando os compromissos na última hora.

Desse jeito, podem acabar tendo que pagar mais (por conta de multas e juros) ou deixando de obter descontos pelo pagamento antecipado.

Realização de sonhos

Utilizamos antes o exemplo da viagem. 

Mas pode ser um carro, uma casa ou qualquer outro bem ou experiência que custa caro para se tornar realidade.

Se custa caro, é preciso que a pessoa organize seu orçamento e faça um bom planejamento para juntar o dinheiro necessário aos pouquinhos.

Sem isso, é provável que o sonho nunca se realize – a projeção a pessoa vê o saldo positivo e vai gastando.

Suas relações melhoram

Não é que as pessoas só queiram saber de seu dinheiro, mas sim que ele proporciona momentos como um happy hour com os amigos ou mais conforto para sua família.

Sua qualidade de vida dá um salto

Quem não precisa se preocupar com dívidas e não vislumbra uma grande incerteza financeira ao olhar para o futuro, tem menos estresse e ansiedade no dia a dia.

Somando isso ao que falamos antes (realização dos sonhos e melhores relações), é fato que a sua qualidade de vida dá um salto com um orçamento pessoal organizado.

Afinal, como dividir o orçamento pessoal?

Um detalhe importante sobre o orçamento pessoal é que ele não precisa ser necessariamente passivo.

Isto é, em vez de simplesmente registrar a maneira como gasta o dinheiro atualmente, você pode moldá-lo do jeito que achar melhor, dividindo a receita em percentuais de acordo com categorias de despesas.

E como fazer essa divisão? 

A seguir, apresentamos alguns exemplos de métodos bastante recomendados por consultores de finanças pessoais.

Vale lembrar que:

  1. Você não precisa seguir nenhum destes três métodos, e sim dividir da forma que for mais conveniente para você. Mas se fugir muito dos percentuais que vamos indicar, pode ser indício de um orçamento desequilibrado
  2. Não encare como um fracasso se as despesas não coincidirem exatamente com os percentuais a que você se propôs a seguir. São referências para se planejar e tentar se manter próximo, não regras essenciais

Dito isso, confira as sugestões para dividir o orçamento pessoal em porcentagem.

50-15-35

Neste caso, a ideia é reservar 50% das receitas para bancar despesas básicas, como moradia, luz, água, transporte, saúde e alimentação.

Mas atenção: estamos falando do básico. 

Passagem de ônibus para a praia é transporte, mas é supérfluo. Jantar em restaurante é alimentação, mas é supérfluo.

Já os 15% devem ser gastos com as prioridades para a saúde financeira: pagamento de dívidas e dinheiro para fundo de emergência e investimentos a longo prazo.

Por fim, os 35% que restam são gastos livres, que podem ser dedicados ao lazer e estilo de vida, como academia, cinema, futebol, viagem ou aquele vinho importado que você adora.

60-10-10-20

Segundo esta divisão do orçamento pessoal, você pode gastar 60% da receita líquida com despesas básicas e 20% com gastos livres.

Já as duas parcelas de 10% correspondem aos objetivos financeiros de curto e longo prazo.

Os de curto prazo são sua reserva financeira e bens ou experiências que você pretende adquirir em um prazo inferior a dois anos (uma viagem, por exemplo).

Os objetivos de longo prazo são aqueles que vão demorar para serem realizados, mas precisam de investimentos constantes, como um imóvel ou a aposentadoria.

55-10-10-10-10-5

Por fim, veja este método, no qual o orçamento é dividido entre as seis categorias seguintes:

  • 55%: despesas básicas
  • 10%: gastos livres com lazer e estilo de vida
  • 10%: para reserva pessoal destinada ao consumo (para comprar uma televisão ou automóvel, por exemplo)
  • 10%: investimentos no seu crescimento pessoal (cursos e livros, por exemplo)
  • 10%: investimentos para o futuro, como aposentadoria
  • 5%: dinheiro para a caridade, a ser doado diretamente para quem precisa ou para alguma organização.

Como fazer orçamento pessoal eficiente em 5 passos simples

Mulher calculando e fichando números.
Para realizar um bom orçamento pessoal é preciso de algumas dicas especiais, como atualizar o orçamento.

Não sabe por onde começar? A gente pode ajudar

Veja como fazer seu orçamento pessoal com os passos abaixo.

1. Planeje

O primeiro passo é ajustar a sua intenção. 

Como é seu comportamento financeiro hoje e por que ele deve mudar?

Quais são suas prioridades (caso tenha dívidas, são elas)? 

Qual tipo de divisão (entre as que explicamos antes ou qualquer outra) faz mais sentido para você?

2. Crie um sistema

De nada adianta definir que você vai seguir o método 50-15-35, por exemplo, se não anotar seus gastos e receitas para saber se está próximo da meta.

Mais adiante, vamos explicar melhor como criar uma rotina de controle do orçamento pessoal.

3. Acompanhe e revise

Além de criar uma rotina de atualização das ferramentas de controle, você precisa tirar um tempo para analisar o que aprendeu com a prática, o que deve mudar na sua rotina e, se for o caso, no próprio planejamento do orçamento.

4. Mude seu comportamento

Com o aprendizado e os insights gerados, faça as mudanças que podem melhorar sua vida financeira. 

Pode ser comer menos em restaurantes ou se mudar para um lugar mais barato, só para citar dois exemplos.

5. Atualize o orçamento

Se as mudanças tiveram sucesso ou surgirem novos fatos (que geram redução ou aumento nas despesas ou receitas), sinta-se livre para refazer a divisão do orçamento.

Entenda como fazer a gestão do seu orçamento pessoal 

O ponto onde as pessoas geralmente sentem mais dificuldade é executar o sistema criado no passo 2 que explicamos acima.

Ou seja, ter a disciplina de alimentar as despesas e receitas na ferramenta de controle escolhida (falaremos sobre as opções no tópico seguinte).

É importante que você crie o hábito de:

  1. Alimentar a ferramenta de controle (diariamente ou sempre que comprar algo)
  2. Definir uma periodicidade para revisar e analisar os gastos (pode ser a cada semana, a cada duas semanas ou a cada mês)

Para facilitar a análise, ajuda bastante se você dividir os gastos em categorias na sua ferramenta de controle.

Por exemplo, separar despesas fixas de variáveis (aluguel é fixa, bares e restaurantes é variável) e gastos no débito de compras no crédito. 

E também classificar os gastos diários em categorias (alimentos, farmácia, itens de limpeza, etc.).

Quais ferramentas usar para controlar o orçamento pessoal

Não faz sentido fazer o orçamento pessoal no velho caderninho.

Você até pode utilizá-lo para anotar algo de vez em quando ou planejar seu sistema, mas não como ferramenta principal de controle.

Para isso, existem alternativas melhores.

Vamos conhecer quais são elas?

Aplicativos

O mercado está cheio de aplicativos desenvolvidos especialmente para registrar despesas e receitas e projetar investimentos futuros.

Eles podem ser baixados no celular ou tablet ou acessados pelo computador, no navegador.

As informações ficam hospedadas na nuvem, para que você possa acessá-las de qualquer lugar, bastando conectar-se à internet.

O grande ponto a favor dos aplicativos é que são práticos, intuitivos e integram as informações, geram relatórios para facilitar sua análise.

O lado ruim (em relação à opção que apresentaremos a seguir) é que as opções de personalização são limitadas.

Planilhas

Para os defensores dos aplicativos, as planilhas no Excel podem parecer coisa do passado.

Mas qualquer pessoa que mergulha no mundo das finanças (ou trabalha com isso) não as substitui por nada, pela ampla possibilidade de personalização e vasto universo de fórmulas que podem ser aplicadas.

Se você já tem alguma familiaridade com o Excel ou Google Planilhas, neste ponto do texto, já deve ter pensado em algumas maneiras de organizar seu orçamento em uma planilha.

Quem precisa de inspiração para fazer sua planilha, não quer começar do zero ou não sabe mexer bem com Excel pode usar um dos nossos modelos, que disponibilizamos para download gratuito:

Preciso fazer orçamento pessoal e familiar: devo seguir o mesmo processo?

Mulher sorrindo e segurando uma caneta em frente ao seu computador.
O orçamento pessoal é tão importante quanto o familiar, variando apenas de perfil para perfil!

Quando a pessoa mora sozinha, é muito fácil categorizar e registrar seus gastos. 

E quando mora com outras pessoas e várias despesas são divididas?

O ideal é haja a separação por membro da família, para saber exatamente quanto, como e quem está gastando.

Mas é importante ter também um controle geral, que consolide os gastos e receitas de cada parte.

E se você mora com um amigo ou colega? 

Nesse caso, é fundamental ter um controle sobre os gastos em comum, como aluguel e produtos de limpeza, que os dois usufruem, mas cada um é livre para gerir o restante de seu orçamento como achar melhor.

Conclusão

O orçamento pessoal é uma ferramenta que, quando bem usada, só traz benefícios.

Ele é o caminho para uma vida sem dívidas e na qual os sonhos de curto, médio e longo prazo ficam mais próximos de serem realizados.

Sem contar que o controle financeiro diminui o estresse e ansiedade, aumentando sua qualidade de vida.

Agora, se o seu problema é onde investir o dinheiro que sobra, veja outros artigos do blog da Rico para receber dicas preciosas.

Ou, então, invista com a gente.

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Obrigado por ler até aqui!

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