29/10/2021 08:00:00 • Atualizado em 12/07/2022 11:48:09
16 minuto(s) de leitura
Open Investment: descubra o que é e como funciona
O mercado financeiro, em especial o mercado de capitais, tem despertado cada vez mais o interesse das pessoas que buscam uma forma de atingir sua liberdade financeira.
Muitas corretoras, como a Rico, oferecem oportunidades e conhecimento para que mais pessoas se tornem investidores e o Open Investment chegou para dar mais um empurrãozinho nessa caminhada.
Quem está um pouco mais por dentro do mundo dos investimentos e acompanha o nosso blog sabe a importância de encontrar boas oportunidades, bem como de diversificar a sua carteira para reduzir os riscos.
A iniciativa da criação do Open Investment trata desses e de outros detalhes que vão melhorar muito as condições para investidores.
Você provavelmente já deve ter ouvido falar do Open Banking ou Open Finance, os novos projetos do Banco Central do Brasil.
Saiba que o Open Investment também é uma parte importante dessas iniciativas, e por isso vamos discutir aqui:
- O que é Open Investment?
- Como o Open Investment funciona?
- Open Investment é seguro?
- Quais os benefícios do Open Investment?
- Quando começa o Open Investment?
- Open Investment vale a pena?
- Qual o impacto do Open Investment no mercado de investimento e de capitais?
O que é Open Investment?
O Open Investment é uma das partes do Open Finance, relacionada à expansão do escopo do sistema para o compartilhamento de dados sobre investimentos.
Dessa forma, são estabelecidas diretrizes padronizadas para que as instituições compartilhem seus produtos financeiros e possam ter acesso aos dados de consumidores de outras instituições por meio de um sistema seguro e rápido, facilitando assim as negociações.
Para entender melhor o que é Open Investment, pode ser interessante que você saiba mais sobre o Open Banking, que é o pioneiro de todos os projetos do sistema financeiro aberto.
O Open Banking nada mais é do que a criação de um sistema de padronização do compartilhamento de dados entre instituições bancárias, em que o cliente passa a ter autonomia e decidir com quem e quando essas informações serão divididas.
Sendo assim, o projeto inicial prevê que o Open Banking seja um sistema em que os consumidores possam compartilhar dados de relacionamento bancário entre instituições, e utilizar essas informações para conseguir melhores serviços fora do seu banco de origem, por exemplo.
Já quando falamos de Open Investment, o que muda são as características desses dados compartilhados.
Essa parte do projeto prevê o compartilhamento de informações sobre produtos de investimento de corretoras, além de permitir que as instituições participantes compartilhem dados de clientes, caso haja consentimento.
Comece a investir com segurança e agilidade: Abra sua conta e tenha acesso a todas as vantagens de ser Rico.
Como o Open Investment funciona?
A ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) enviou uma proposta do escopo inicial do Open Investment ao Banco Central.
A ideia é que já na quarta fase do Open Banking, de informações complementares, seja possível o compartilhamento de dados de instituições financeiras, como corretoras, e produtos de investimento disponíveis a consumidores.
Quando o projeto avançar, será possível que o consumidor compartilhe online, de forma rápida e segura, seus dados entre instituições participantes.
Assim, as instituições poderão ter conhecimento do relacionamento de consumidores no mercado, possibilitando a criação de produtos personalizados e condições especiais para cada usuário.
Da mesma forma, as instituições poderão compartilhar seus produtos de investimento de forma aberta para que os consumidores que ainda não são clientes tenham acesso a tais facilidades e conheçam as melhores oportunidades de investimento disponíveis no mercado, de acordo com seu perfil.
Todo o processo é feito por meio de uma API (Application Programming Interface), que é a ferramenta tecnológica que faz a ponte entre as instituições para que o compartilhamento de dados seja feito de forma padronizada e segura, de acordo com as regras estipuladas pelos órgãos reguladores.
O Open Investment é seguro?
Todo o processo do Open Finance, que inclui o Open Banking, Open Investment e Open Insurance, é supervisionado e garantido pelo Banco Central – que regula e fiscaliza práticas dentro do sistema, contando também com instituições parceiras.
Dentre as instituições que ajudam a promover a segurança do Open Investment, podemos citar a ANBIMA, bem como a Susep (Superintendência de Seguros Privados), no caso do Open Insurance.
Então, é importante lembrar que estes órgãos devem seguir diretrizes previstas em lei para a proteção de dados dos usuários.
A LGPD (lei geral de proteção de dados) é uma das legislações utilizadas para garantir os direitos do consumidor que decide compartilhar seus dados online.
Além disso, existem também dois pontos importantes que garantem a segurança dos dados online.
Um deles é a criptografia, que protege o compartilhamento, e o outro é a possibilidade de o usuário escolher quando e quais dados serão compartilhados, além de poder decidir parar o compartilhamento a qualquer momento.
Mas a pergunta que fica é: o cliente terá algum benefício de compartilhar seus dados no Open Investment? Nós te contamos agora!
Quais os benefícios do Open Investment?
De cara, já podemos enxergar alguns benefícios de ter um sistema financeiro de compartilhamento aberto, especialmente quando se trata de produtos financeiros:
- Aumento da oferta de produtos financeiros diferentes;
- Maior autonomia ao consumidor para escolha;
- Mais chances de encontrar investimentos de acordo com seu objetivo ou perfil;
- Crescimento nos negócios para as instituições;
- Aumento da transparência;
- Possibilidade de surgimento de novas ferramentas que ajudem o investidor nas suas decisões;
- Portabilidade de relacionamento entre as instituições;
- Aumento da acessibilidade no mundo dos investimentos.
Quando começa o Open Investment?
O Open Investment começa a ser implementado a partir da quarta fase do Open Banking, a de dados complementares.
Essa etapa está programada para começar em dezembro de 2021, com o cadastro das instituições e seus respectivos produtos.
Portanto, de acordo com a decisão do Banco Central, as instituições de investimento, como corretoras, poderão cadastrar no novo sistema produtos como:
- Debêntures;
- CDBs (Certificados de Depósitos Bancários);
- RDBs (Recibos de Depósito Bancário);
- LCIs e LCAs (Letras de Crédito Imobiliário e do Agronegócio);
- Cotas de fundos de investimento;
- Cotas de fundos de índices listados em bolsas de valores;
- Títulos públicos do Tesouro Direto;
- CRIs e CRAs (Certificados de Recebíveis Imobiliários e do Agronegócio).
Para as próximas fases, o projeto apresentado pela ANBIMA prevê o compartilhamento da posição de clientes, informações sobre produto e volume aplicado para junho de 2022, e de dados transacionais de clientes (com autorização) para dezembro de 2022.
O Open Investment vale a pena?
Se você já conhece a plataforma da Rico, sabe bem dos benefícios de ter um catálogo de produtos financeiros diferentes para te ajudar a tomar as melhores decisões de investimento.
A diversificação da carteira, alinhada ao conhecimento, ao perfil e aos objetivos financeiros podem levar o investidor muito mais longe. Então, é importante ter opções para analisar.
Por isso, o Open Investment vai melhorar muito o sistema, abrindo a possibilidade para que você conheça alternativas de investimento disponíveis no mercado como um todo, de modo a fazer a melhor escolha de acordo com seu perfil.
No entanto, para aproveitar melhor os benefícios do Open Investment, será preciso procurar conhecimento.
Assim, para que esse sistema aberto seja usada da melhor forma no seu caminho como investidor, é importante se manter sempre atualizado sobre as notícias do mercado, e sempre buscar aprender sobre as aplicações e sobre a melhor forma de investir.
Qual o impacto do Open Investment no mercado de investimento e de capitais?
A acessibilidade e o conhecimento são as melhores ferramentas para um bom investidor.
Anos atrás, era um pouco mais difícil, por exemplo, comprar ações sem pagar corretagem ou investir em um fundo de investimentos, pois além das plataformas online gratuitas não existirem, muitas pessoas tinham medo de investir e perder todo o seu dinheiro.
Com a chegada e crescimento do conhecimento sobre investimentos e acessibilidade das plataformas, muitas pessoas perderam esse medo inicial, e deram seus primeiros passos.
A B3 divulgou que o número de investidores em renda variável aumentou em 43% em 2021.
O que podemos enxergar disso é que quanto mais acessibilidade e conhecimento, maior será o número de investidores que terão coragem de tirar o seu dinheiro da poupança, mirando maiores retornos para seus investimentos no longo prazo.
Já possui conta na Rico? Ainda não? Então abra sua conta e comece a investir de um jeito simples, rápido e descomplicado.
Conclusão
Com a transparência do Open Investment, o mercado financeiro e o mercado de capitais podem dar um salto gigantesco.
Plataformas de investimento como a da Rico já oferecem produtos variados para você fazer seus investimentos.
Nossa meta é que você se aprofunde mais nos estudos para saber quais são as boas oportunidades que a tecnologia pode trazer para os seus investimentos, principalmente no longo prazo.
Assim, o time de especialistas da Rico está sempre preparado para te contar tudo o que está acontecendo no mercado financeiro e no que impacta seus investimentos.
Além disso, no canal da Rico, você encontra os mais variados e exclusivos vídeos sobre investimentos em renda fixa e renda variável, além de análises mensais sobre tudo aquilo que impacta os seus investimentos.
Agradecemos a leitura!